O que aprendemos com Howard Schultz, CEO do Starbucks
- Jean Carvalho
- 14 de out. de 2017
- 2 min de leitura

Vindo de uma família humilde na cidade de Nova Iorque, Howard Schultz já esteve na lista da Forbes entre “Os dez maiores líderes de negócios na atualidade”. O atual CEO do Starbucks, maior cadeia de cafeterias do mundo, anunciou que deixará o cargo no dia 3 de abril de 2017, porém o seu legado ficará ainda por muito tempo.
Suas ações de liderança nas últimas décadas, desde sua entrada na empresa até as inovações recentes, servem de aprendizado e exemplo para todos nós. Esse texto foi baseado em um artigo de Stephanie Denning, para revista Forbes, que exalta uma importante característica desse grande líder: a persistência.
Apesar de muitos pensarem que Howard Schultz é o fundador da rede Starbucks, ele foi contratado pela empresa no início da década de 80, após muita insistência por parte dele. Schultz era funcionário de uma companhia de manufatura de produtos domésticos e estava em uma posição muito boa de trabalho. Enquanto verificava os números de vendas da empresa, ele percebeu que uma pequena organização de Seattle, nos Estados Unidos, estava encomendando uma quantidade imprópria de cafeteiras, mais do que gigantes do varejo. Schultz então, decidiu viajar para a cidade e conhecer essa pequena loja, chamada Starbucks.
Howard Schultz se interessou muito pelo o que viu na loja, e, apesar da opinião de sua família, que não queria que ela saísse de um mercado estável para se arriscar em algo de extrema insegurança, ele estava disposto a conseguir um emprego.
Foram meses para conseguir uma conversa sobre trabalho com Jerry Baldwin, um dos fundadores da Starbucks, e quando tudo parecia encaminhado para a vaga na empresa, veio o telefonema no dia seguinte informando que ele não seria contratado. Schultz insistiu em mostrar que a sua não contratação era um grande equívoco, e Baldwin acabou voltando atrás na sua decisão, e após um ano de tentativa, Howard Schultz entrava para o Starbucks.
Anos depois, Schultz ainda se perguntava o que teria acontecido se ele apenas tivesse aceito a primeira decisão de Baldwin, e desistido da vaga.
Após uma viagem para Itália, Schultz volta fascinado com o modelo de cafeterias de Milão e Roma, e tenta implementar nos Estados Unidos. Os fundadores do Starbucks não se entusiasmaram com a ideia, mas deixaram Schultz iniciar uma loja teste em um shopping center. Era uma tentativa em pequena escala, que logo foi reprimida pelos os fundadores da empresa. Schultz ainda acreditava na ideia e foi buscar investimentos para realizá-la. Ele conversou com 242 pessoas e 217 disseram “não”. Imagine o quão frustrante deve ser ouvir inúmeras vezes as pessoas dizerem que o quê você acredita não é bom o bastante.
Sua ideia realmente tinha futuro, e se transformou em um empreendimento de 78 milhões de dólares.
A perseverança do Schultz foi algo bastante evidente e sua trajetória. Mas fica a dúvida: o que é ser perseverante? É trabalhar uma hora por dia em um objetivo? Quinze horas? Um ano? É difícil de se quantificar e definir quando uma pessoa é perseverante.
Uma boa definição de perseverança está nesse vídeo:
Podemos entender que perseverança tem o mesmo significado que foco. Não importa se você vai devagar, desde que mantenha sua perspectiva e visão do que procura.
Você quer ser uma pessoa talentosa que consegue seus objetivos, ou uma pessoa muito mais talentosa que se perde no caminho?
Vamos ser tartarugas então!
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