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Líder temido ou amado: qual é o mais efetivo?

  • Jean Carvalho
  • 23 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura


Muitos estudiosos gostam de classificar líderes de diversas maneiras. Pode ser categorizando em democrático, autocrático, liberal ou várias outras definições que fica até difícil de entender qual é a diferença entre elas.


Certamente você já presenciou dentro de equipes de trabalho aquele líder mais “durão”, aquele mais “paz e amor”, aquele que gosta de reuniões, etc. E provavelmente o resultado final variou bastante para cada situação, mostrando que não existe um estilo de liderança perfeito, que irá funcionar sempre, mas sim comportamentos e ações mais adequadas.


Uma pesquisa da revista “Journal of Business and Psychology” tentou encontrar quais comportamentos e ações de um líder são mais efetivos para obtenção de resultados respondendo a seguinte pergunta: é melhor ser um líder temido ou amado?


Como já esperado, a resposta foi “depende”. Existem vantagens e desvantagens para ambos os casos.


Quando se é um líder temido


No estudo realizado, ficou claro que líderes que aparentam ser mais bravos ou irritados são vistos por seus funcionários como pessoas que realmente possuem autoridade dentro da equipe. Os seguidores os enxergam como pessoas que têm total direito de dar ou reter recompensas, e tentam fazer o melhor trabalho para deixarem seu líder mais feliz. Tudo para evitar uma punição.


Apesar dessa característica de liderança possuir grande poder de disciplinar seus seguidores, ela é bem ineficiente para adquirir confiança e compromisso. Em setembro de 2015, a revista “Achievers” realizou uma pesquisa dentro de empresas com gerentes com ações mais rígidas, e apenas 45% dos empregados entrevistados disseram que confiam na liderança da empresa.


Quando se é um líder amado


Os líderes que possuem características mais amáveis, concentram-se em cuidar e criar uma conexão mútua com seus seguidores, que por sua vez, passam a compartilhar suas emoções.


Enquanto os funcionários sentem uma maior ligação emocional com esses líderes, isso não significa que esse estilo é mais eficaz. Líderes “amados” têm o poder de disciplina e autoridade reduzido, e deixa seus funcionários menos propensos a escutá-los e a respeitar suas delegações.


Quando se é um líder balanceado


Encontrar o “meio-termo” não é uma ciência exata. É necessário analisar situações e conhecer seus seguidores para saber como se comportar em diferentes momentos.


Líderes devem ser empáticos com as preocupações dos outros e expressar abertamente suas emoções com o objetivo de construir uma relação saudável com sua equipe. Mas ao mesmo tempo, líderes precisam mostrar autoridade quando necessário, assumir o controle dos problemas e fazer com que os empregados realizem seu trabalho da melhor maneira possível.


Não importa o estilo ou classificação que o líder escolha seguir, o que influencia no seu trabalho são suas ações e práticas perante sua equipe.



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