O que um dos principais líderes da atualidade pensa sobre liderança?
- Jean Carvalho
- 1 de fev. de 2016
- 2 min de leitura

Quando definimos que um líder é aquele que tem seguidores, não podemos negar que o Papa Francisco é um dos principais líderes na atualidade. Muitas vezes lemos textos de escritores, professores ou estudiosos falando sobre liderança, mas o que os líderes de hoje pensam sobre o assunto?
O site Harvard Business Review publicou recentemente uma matéria apontando defeitos na área de liderança segundo o Papa Francisco. É muito interessante ver que o Papa reconhece a necessidade de novos ares para a Igreja Católica. Segundo ele, toda a burocracia por trás da igreja impede uma renovação e limita a atividade da mesma. Trazendo o exemplo para Brasil, não tem como negar que a burocracia atrapalha a atividade do país e de qualquer líder, seja ele um político ou até mesmo alguém se desafiando para abrir um empreendimento. Com excesso de trabalho e preocupações, muitas pessoas se deixam acreditar que são imunes a problemas de saúde, ou apenas não se preocupam com isso. Ter um hábito saudável de alimentação e exercícios físicos é essencial para conseguir ser um líder em atividade, ou se manter vivo pelo menos.
A busca por lucro ou dinheiro excessivo faz com grandes líderes se tornem burocratas e não pessoas de compaixão, que muitas vezes esquecem seus propósitos ou deixam de se preocupar com os outros. Um grande líder também precisa ser um grande gerente para fazer um bom planejamento das tarefas, porém nem tudo sairá conforme o planejado. Não se pode dispensar a espontaneidade e o improviso para dar soluções muitas vezes inteligentes e “implanejáveis” para problemas. Que a jornada de um líder é longa, isso não se discute, e muitas vezes diversas pessoas e mentores estão no caminho para ajudar de várias maneiras. Segundo o Papa, os líderes de hoje não reconhecem esses auxílios da maneira necessária. Do mesmo modo que esquecemos de reconhecer aqueles que ajudaram na jornada de um líder, também é errado idolatrar superiores de maneira desnecessária, o famoso “puxa saquismo”. Tudo isso na esperança de favores ou cargos. O mal da fofoca também está presente nos perfis de liderança da atualidade. Tudo começa com algo casual que termina em difamação de pessoas e arruinando o ambiente de equipe.

O Papa também apontou uma tendência que muitos ainda acreditam ser verdade, o mal da melancolia e pessimismo. Muitas pessoas acham que para passar credibilidade é preciso fazer uma cara de gravidade, rudez e arrogância. Quase sempre essa estratégia é falha e acaba causando aversão por parte dos seus seguidores. É muito interessante ver que essas situações de liderança citadas anteriormente se encaixam em todas as áreas, como no religioso, esporte, familiar, empresarial, etc. Qualquer situação onde pessoas se interagem está sujeita a isso, e ficar atento para diminuir ou evitar esses problemas pode ser um passo importante para se tornar um líder.
Destacamos alguns perfis de liderança que o Papa Francisco acredita que esteja presente nos líderes de hoje. Você pode ler a matéria completa aqui.

























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